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O assassino confesso, segundo a polícia, foi abordado pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), no quilômetro 290 da rodovia Assis Chateaubriand, em Penápolis. Por meio de telefonema, as investigadoras da DDM informaram o Grupo de Operações Especiais que o suspeito dirigia uma motocicleta e estaria envolvido em feminicídio em Rio Preto. 

Na abordagem, André confessou que estava fugindo para o Paraguai, pois teria cometido o crime. Ele foi preso e conduzido pelos investigadores até o matagal onde abandonou o corpo da vítima.

De acordo com a delegada Cristina Sant’Ana, André e Daira tinham um relacionamento amoroso. "Eles tinham um relacionamento amoroso e, dias antes do assassinato, tiveram uma discussão e ela teria agredido ele com um tapa no rosto. Ele ficou bravo e a matou na segunda-feira, acreditamos que o crime foi premeditado porque ele estava armado”, disse.  A arma usada para matar a jovem não foi encontrada.  

O corpo da vítima foi encontrado com roupas e será examinado para confirmar se houve violência sexual.  Ainda segundo a delegada, , André saiu da cadeia há poucos dias. Na noite do crime ele saiu de moto com Daira, parou na beira da rodovia, a vinte minutos de Rio Preto, e atirou contra ela. "Ele não mostrou arrependimento e confessou tranquilamente”, afirma. 

O assassino confesso será encaminhado para a carceragem da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado, com as qualificadoras de feminicídio, motivo fútil e ocultação de cadáver.

O corpo de Daira foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). As informações sobre o velório e enterro ainda não foram informadas pela família. 

Desaparecimento

A família tinha registrado um boletim de ocorrência por desaparecimento na tarde de terça-feira (10). O namorado da mãe da jovem, Milton César, contou que por volta das 18h30 de segunda (9) Daira disse à mãe que iria a um shopping em Rio Preto acompanhada de uma amiga. Quando notou que a garota estava demorando para retornar, começou a tentar falar com a filha por telefone, mas este estava desligado.  

Na terça-feira (10), a mãe da jovem conseguiu falar com a amiga que a teria acompanhado até o shopping. Esta disse que não tinham saído juntas, mas que Daira teria dito a ela que iria até Catanduva acompanhando um amigo, conhecido como Índio. Tanto o celular de Daira quanto de Índio estavam desligados.

Veja a entrevista na íntegra com a delegada Cristina Sant’Ana