Manoel de Souza Neto atuou como professor na Faculdade de Medicina de Catanduva (Fameca) e também foi responsável pelo setor de Neurologia do Hospital Emílio Carlos. Ele morreu na madrugada desta terça-feira (11)
A classe médica de Catanduva e
região lamenta a morte do neurologista Manoel de Souza Neto, de 63 anos, morto
na madrugada desta terça-feira (11), com complicações da Covid-19. O médico,
que já foi responsável pelo setor de Neurologia do Hospital Emílio Carlos,
estava internado no Hospital Unimed São Domingos (HUSD) e não resistiu.
Pai do neurocirurgião Alexandre
Haddad de Souza, o médico era cooperado da Unimed Catanduva e, neste ano,
completaria 36 anos na cooperativa. Manoel de Souza Neto também foi professor
na Faculdade de Medicina de Catanduva (Fameca), nas disciplinas de Neurologia e
Neurofisiologia.
Além do filho Alexandre, o médico
também deixa a mulher, Maria Laura, e os outros dois filhos Augusto e Álvaro.
Nas redes sociais, a Unimed Catanduva publicou nota de pesar pelo falecimento
do profissional.
O coordenador do curso de
Medicina do Centro Universitário Padre Albino (Unifipa) e médico intensivista
da Fundação Padre Albino, Jorge Luis Valiatti, publicou no Facebook um relato
emocionante sobre a perda do amigo.
"Perdemos mais do que um professor da FAMECA. Perdi um amigo de quase 4
décadas, companheiro de tantas lutas. Na época de estudante. Eu na VIII e Ele
na VII, vivemos momentos inesquecíveis. Foi meu veterano. Embora seus Pais
morassem em Catanduva, ele "perambulava” pelas nossas repúblicas. Era sua
paixão estar junto com sua tribo.[...] Um grande médico, professor e colega,
mas um ser admirável. Pai exemplar, divertido e de um humor ácido, mas nunca
deselegante. Nessa fase da pandemia, superou como muitos em aprender a usar
novas tecnologias para continuar a ensinar, sempre auxiliado pelo Alexandre
Haddad de Souza, que seguiu os caminhos do pai. [...] Que o Criador apoie seus
amigos e familiares para que o seu caminho em direção a luz seja o mais suave
possível. Não morreu, simplesmente mudou de lado”, escreveu o médico na
mensagem.
A cidade já soma 64 óbitos pela
doença. Ao todo são 1,8 mil casos confirmados, 1,6 mil curados e 2,6 mil
suspeitos.
Veja abaixo a nota de pesar publicada pela Unimed de Catanduva