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O médico Paulo Bassan, que é reconduzido ao comando do PSL de Rio Preto
Foto por: Divulgação
O médico Paulo Bassan, que é reconduzido ao comando do PSL de Rio Preto

Executiva Estadual devolve comando do PSL de Rio Preto a Bassan, que agora só pensa no Aliança

Por: Maria Elena Covre, Fabrício Carareto e Lucas Israel
12/11/2019 às 22:44
Bastidores

Nominata do médico volta a valer, mas ele diz que pretende seguir Jair Bolsonaro rumo ao novo partido que está sendo criado


A Executiva Estadual do PSL devolveu o comando da legenda em Rio Preto ao médico Paulo Bassan. A decisão devolve ao posto também parte dos membros do diretório municipal que tinham sido defenestrados sem aviso prévio um mês atrás, no auge da crise interna do partido entre bolsonaristas e bivaristas. 

A nominata de Paulo Bassan voltou a vigorar no último dia 5 de novembro, por decisão do presidente estadual da legenda, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ironicamente, Bassan e o grupo dele só tomaram conhecimento nesta terça-feira (12) de que tinham sido reconduzidos ao posto, no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro anunciou sua saída oficial o PSL. E também a criação de um novo partido, o Aliança Pelo Brasil. 

O comando do partido volta às mãos de Bassan, no entanto, quando ele já não tem mais interesse em permanecer na sigla. Pelo menos é o que deixa transparecer em suas falas sempre contidas e econômicas. "A caminho do Aliança. Convenção dia 21 em Brasília”, respondeu o médico quando questionado pelo DLNew sobre o retorno de sua nominata.  

Mesmo sem uma explicação oficial, o médio sempre se manifestou de forma contida sobre a medida que o tirou do cargo. E o tempo todo, ainda que seu nome tenha sido derrubado pela mesma Executiva que agora o reconduz ao posto, ele se manteve fiel ao presidente Jair Bolsonaro na guerra interna do partido, tendo declarado, sempre que questionado, que seguiria o presidente caso ele deixasse o partido. 

A posição deve ter sido fundamental para que Eduardo Bolsonaro revisse a decisão anterior. Isso porque, antes da cisão interna que abalou o PSL em todos as esferas, Bassan era considerado cota no interior de São Paulo do senador Major Olímpio e do deputado federal Coronel Tadeu. 

Mas ambos entraram em rota de colisão com a família Bolsonaro, o que deve explicar a derrubada da nominata do médico no mês passado. Com a demonstração de fidelidade incondicional ao bolsonarismo, Bassan teria reconquistado a confiança de Eduardo Bolsonaro, que oficialmente segue no PSL até que um novo partido seja oficializado. 







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