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Hapvida
Foto por: Divulgação
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Hapvida segue até 1º de outubro compra das cotas de sócios do HBSaúde que votaram na SulAmérica

Por: Maria Elena Covre e Milton Rodrigues
24/09/2021 às 20:46
Bastidores

Quem não quiser negociar suas cotas com a empresa vencedora permanece como acionista minoritário da nova sócia majoritária


A curto prazo 
A compra do HB Saúde pela Hapvida, que saiu vencedora na disputa com a SulAmérica, não altera a curto prazo a situação dos quase 130 mil beneficiários do plano de saúde, segundo o presidente do grupo rio-pretense, o médico Francisco Parra. Isso porque, de acordo com ele, a gestão seguirá ainda nos próximos meses com a atual diretoria do HB Saúde, tempo necessário para o processo de transição, algo que não deverá ser concluído ainda neste ano.  

A médio prazo 
Ele afirma também que nem a médio prazo os usuários do HBSaúde deverão sofrer grande impacto em termos de alteração no quadro de prestadores de serviços. Isso porque, segundo Parra, todos os médicos credenciados pelo grupo têm a prerrogativa de seguirem atuando junto à nova gestão. Garantia dada pelas duas gigantes interessadas. 

Hapvida tem pressa
Já a Hapvida corre com os processos burocráticos para consolidar a aquisição. Nesta sexta-feira (24) mesmo, um dia após a assembleia em que os acionistas votaram para qual das duas gigantes preferiam vender suas cotas, a empresa encaminhou a todos os mais de 500 sócios o termo de adesão à proposta, condição necessária para a conclusão da venda individual. 

Dá tempo
A empresa saiu da assembleia com o número mínimo de 59% das cotas garantidas. Os demais, que afirmaram preferir a Sulamérica, têm agora até o dia 1º de outubro para decidir se negociam a parte a que têm direito com a Hapvida ou se seguem como cotistas, agora sócios da nova dona majoritária do negócio. A Hapvida ofereceu R$ 650 milhões pelo total das cotas, o equivalente a R$ 716 mil por cada lote (mil cotas). Alguns sócios são detentores de mais de um lote. 

Calminho
Nos bastidores o clima incendiário em torno do processo de definições esfriou. O grupão que reunia os médicos acionistas para os debates trocou de nome. A sugestão é que seja mantido com o objetivo de discutir os problemas de saúde de Rio Preto. Mas ainda não empolgou. A sexta pós assembleia foi de quase nenhuma movimentação. 

Discutindo a relação 
Antes mesmo de se consolidar, o casamento entre o DEM e o PSL já começa com DR (discutindo a relação). E o pivô da encrenca é a briga por poder, e protagonismo dentro do novo superpartido, em São Paulo, que passa pela candidatura do político rio-pretense Rodrigo Garcia (PSDB) ao governo estadual.

Não é bem assim 1
Vice-presidente nacional do PSL, o deputado federal Júnior Bozzella (SP) disse ao jornal Folha de S.Paulo que seu grupo político irá controlar a nova legenda que resultará da fusão no maior colégio eleitoral do País. A declaração foi em resposta à fala do deputado Alexandre Leite, presidente estadual do DEM, de que, mediante indicação de um vice, o superpartido preferia apoiar Rodrigo em vez de tentar atrair Geraldo Alckmin, lançando, assim, candidatura própria. 

Não é bem assim 2
Nesse fala-nega entre DEM e PSL, entra o deputado federal Geninho Zuliani (DEM), que é vice-presidente do Democratas em São Paulo. Ao contrário do que afirmou Bozzella, Geninho afirmou ao DLNews na tarde desta sexta-feira (26) que foi aprovada na reunião Executiva nacional do DEM a fusão, mas que, agora, começam as discussões por Estados. 

Reunião
Segundo Geninho, as tratativas sobre São Paulo ainda irão acontecer, com data prevista para a próxima semana. Ele afirmou que vão se reunir os integrantes das executivas dos dois partidos no Estado, mais ACM Neto (presidente nacional do DEM) e Luciano Bivar (presidente nacional do PSL) para decidir quem serão os responsáveis pela direção do partido em São Paulo. "Não tem essa definição ainda.”

Rodrigo sem Doria 
Ainda segundo Geninho, tem sido colocado como condição o apoio a Rodrigo, independentemente de quem fica no comando. Esse mesmo apoio não foi condicionado no caso de João Doria numa eventual candidatura dele ao governo federal. "Neste caso, defendemos uma terceira via e o DEM tem dois nomes fortes para a disputa: Mandetta e Rodrigo Pacheco.”

Janela da infidelidade 
Outra questão que Geninho dá como certa é a abertura da janela da infidelidade para que os bolsonaristas que não quiserem seguir o novo partido na construção da terceira via deixem a legenda. A perda, segundo ele, será compensada com a abertura da janela de entrada em março. Na falta de um nome em Rio Preto e região que fale pelo PSL em nível estadual, o  DLNews encaminhou uma entrevista a Júnior Bozzella, que será publicada assim que as perguntas forem respondidas. 

Cansou 1 
O prefeito Edinho Araújo (MDB)  perdeu mesmo a paciência de esperar o presidente da Câmara, Pedro Roberto (Patriota), colocar na pauta o projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Rio Preto a fazer empréstimo de R$ 300 milhões para investimentos em obras e serviços. 

Cansou 2
Já que o presidente da Câmara não só ignorou o pedido pessoal de Edinho para que a proposta entrasse em votação no máximo na sessão ordinária de terça-feira (28), como também apresentou uma emenda reduzindo o valor do empréstimo de R$ 300 milhões para R$ 100 milhões, a trupe governista entrou em cena na Câmara, pedindo apreciação dos vereadores em caráter de urgência.

Embate
Embate que o secretário de governo, Jair Moretti, afirmou ao DLNews que vinha tentando evitar, mas que se tornou necessário depois de ver frustradas todas as tentativas realizadas por parte do Executivo, incluindo uma espécie de audiência pública em que foram dados os detalhes aos vereadores. 

Pauléra em cena 
O pedido de urgência foi viabilizado pelo vereador Paulo Pauléra, que se tornou o líder informal do governo no Legislativo, com apoio dos vereadores Bruno Moura (PSDB), Claudia de Giuli (MDB), Celso Peixão (MDB), Bruno Marinho (Patriota) e Anderson Branco (PL). Agora, o jogo é o seguinte: o Executivo precisa de 12 votos para aprovar a proposta quanto ao mérito. Pedro precisa de 12 votos para incluir sua emenda reduzindo o valor. Mas o Executivo precisa de 9 votos para derrubar a redução feita por Pedro. 

Jogo de forças 
Moretti disse que o jogo de forças até terça-feira será grande, mas que acredita no bom senso dos vereadores diante de uma proposta que tem por objetivo melhorias que beneficiam a todos. Os opositores alegam que a cidade pode ficar livre deste endividamento. O problema é que, enquanto a proposta se arrastar, seguirá como palanque para desafetos do governo extra Câmara. 

Fora da lista
Qualquer interlocutor mais atento dos articuladores políticos de Edinho Araújo já percebeu que, desde a eleição para a presidência da Câmara, o vereador Jean Charles, correligionário do prefeito, já não entra mais nas listas de votos dados como certos e absolutos em temas espinhosos, como do empréstimo de R$ 300 milhões. O parlamentar emedebista foi decisivo para a vitória de Pedro Roberto, em detrimento do candidato da base, Paulo Pauléra.

No susto 
Juliana Costa, vice-presidente do Conselho Afro de Rio Preto, levou um susto quando descobriu que tinha se tornado personagem em uma ação sobre violência doméstica realizada pela Prefeitura de Santa Fé do Sul. Uma foto aleatória dela foi usada em material gráfico produzido pela administração da cidade e exposto em praça para alertar a população sobre o problema. E a moça só ficou sabendo quando pessoas conhecidas a reconheceram em uma reportagem na televisão e a avisaram. Ela pediu providências por meio de uma notificação extrajudicial. 







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