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Permissionários do Shopping Azul rejeitaram os três locais oferecidos pela administração municipal para a relocação do centro de comércio popular até que o prédio da antiga rodoviária tenha condições de recebê-los novamente. A decisão foi por meio de votação em assembleia que aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (27).
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Foram levados para apreciação dos permissionários como opções a praça Leonardo Gomes (próxima ao Novo Terminal Rodoviário), a construção da Fepasa e a área onde fica a sede social do Clube Palestra. Segundo os permissionários, nenhum dos três lugares tem fluxo de público. Eles insistem em um ponto mais no Centro, próximo ao Calçadão.
Dom José Marcondes
Na reunião, os permissionários voltaram a insistir no retorno provisório à Praça Dom José Marcondes, no Calçadão, onde funcionou o camelódromo de Rio Preto durante anos. A remoção ocorreu em 2008, no último ano da segunda gestão do prefeito Edinho Araújo, depois de muita polêmica, briga e pressão dos comerciantes do Centro, por meio da Acirp e Sincomercio, para que um novo endereço fosse dado aos ambulantes.
Salão da Catedral
O devastador incêndio do sábado (23), que se estendeu madrugada afora do domingo (24), trouxe o problema de volta para o colo de Edinho. Em meio à vontade do grupo de voltar ao antigo endereço, o presidente da Associação dos Permissionários do Shopping Azul, João Willian, propôs uma saída alternativa: o salão da Catedral, que fica justamente no Calçadão da Praça Dom José Marcondes. Ou um ou outro.
Do Bispado
O local, que pertence ao bispado, precisaria ser alugado pela Prefeitura, a exemplo do que seria feito com a área do Clube Palestra. O bispado ainda não foi consultado. "Eu acho que seria uma boa solução, já que eles falam que a estrutura da Praça Dom Marcondes não comporta mais. E não tem diferença entre alugar o Palestra e alugar lá”, diz João Willian.
Temos pressa
A decisão do grupo ainda não foi levada oficialmente ao prefeito Edinho Araújo e aos integrantes da comissão montada pelo governo municipal para a negociação com o grupo. "O prefeito já ficou sabendo extraoficialmente da nossa decisão sobre os lugares apresentados. Mas ainda não fomos até lá. Estamos esperando que nos chamem para uma nova reunião”, diz ele. "O fato é que temos pressa. Precisamos trabalhar o mais urgentemente possível." São 167 permissionários que atuavam no local. Em reunião com o grupo, o prefeito estimou que o último piso do prédio da antiga rodoviária não fique pronto para ser usado novamente em menos de 2 anos.