Notícias

Dornelas foi o terceiro colocado nas eleições de 2016, com 6.759 votos, tendo concorrido pelo então PRB, hoje Republicanos. Mas acabou migrando para o PSL depois de um longo litígio com o comando local do partido, que decidiu pela sua expulsão.     

Além do documento enviado ao Diretório Estadual do PSL, houve a coleta de pouco mais de 400 assinaturas, entre filiados ao partido e simpatizantes, que pedem a saída de Dornelas do partido. 

Os insatisfeitos enviaram também um dossiê com reportagens danosas à imagem do vereador, como a investigação por suposta compra de votos durante as eleições de 2016. 

Dornelas foi admitido no partido em 2 de abril deste ano e teve a declaração de filiação ratificada pelo presidente da legenda em Rio Preto, o médico Paulo Bassan, e pelo ex-ministro chefe da Casa Civil, Gustavo Bebianno, que deixou a legenda em junho deste ano após desentendimentos com o clã Bolsonaro.

"É entendimento deste Diretório Municipal do PSL que a figura do Jean Dornelas agrega e casa perfeitamente com a assumida pelo partido, havendo assim laço de confiança entre os dois lados”, diz trecho do documento, assinado por Bassan.

De acordo com o grupo contrário a Dornelas, as polêmicas negativas em que o vereador se envolveu, além de uma conduta, segundo eles duvidosa, não combina com visão do partido.

"Tem muita coisa negativa. Eu levantei algumas assinaturas, que demonstram a insatisfação das pessoas em ver o Dornelas em permanecer com a legenda. Se o PSL quer ser um partido diferente, se contradiz ao ter um vereador com um histórico como o de Jean Dornelas”, afirma a psicóloga Janaína Albuquerque, que assinou a queixa formal ao partido.

Quem?

Por outro lado, Dornelas demonstra total confiança na legenda e não se diz incomodado, nem temer sair da legenda apesar de ter aberto a caixa de ferramentas contra os reclamantes. 

"São pessoas sem qualquer tipo de expressão. Tenho o apoio das 11 pessoas que ocupam a direção do partido, inclusive o doutor Paulo Bassan”, afirma Dornelas. "São ignorantes, desocupados, baderneiros”.

A reportagem do DL News ainda procurou a direção da legenda, em São Paulo, e o presidente da legenda em Rio Preto, Paulo Bassan, mas não obteve resposta.