Segundo a denúncia do MPF, além dos R$ 250 mil que o advogado teria recebido como propina, há relatos de pagamento ilegal a Alexandre Baldy no valor de R$ 900 mil. De acordo com a investigação, Rodrigo Dias teria tentado emplacar a empresa Vertude em contratos junto ao Poder Público, o que não conseguiu.
À época, segundo o MPF, Rodrigo Dias era presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no governo de Michel Temer (MDB). Posteriormente, já no governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Dias assumiu em 2019 o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
Posteriormente, um acordo teria sido fechado para que a empresa fosse contratada pela Fiocruz com valor de R$ 4,5 milhões. O contrato teria sido firmado com auxílio de um funcionário da Fiocruz, que também foi preso nesta quinta, Guilherme Franco Netto.
Ainda no documento de cem páginas do MPF, há relatos de supostos crimes na Pró-Saúde, do Rio de Janeiro e na Junta Comercial de Goiás.