Por: Maria Elena Covre, Fabrício Carareto e Lucas Israel
19/11/2019 às 21:42
Bastidores
Bipolar nível hard 1
A Executiva Estadual do PSL, ainda sob o comando de Eduardo Bolsonaro até a tarde desta terça-feira (19), vem revelando uma bipolaridade nível hard no tocante ao diretório municipal de Rio Preto. Exatamente sete dias depois de devolver o comando da legenda na cidade ao médico Paulo Bassan, uma nova decisão o desabilitou do posto outra vez. A nominata de Bassan foi invalidada no sistema da Justiça Eleitoral na noite desta segunda (18), surpreendendo a base, mesmo os bolsonaristas que já estão arrumando as malas para desembarcar no Aliança, ainda em fase de gestação.
Bipolaridade nível hard 2
Para se ter ideia do caos gerado pela disputa de poder dentro do PSL, o médico Paulo Bassan foi surpreendido no dia 18 de outubro ao tomar conhecimento da primeira derrubada de sua nominata. E ficou sem nenhuma justificativa oficial até que, no dia 12 de novembro, seu nome voltou a constar no sistema como presidente do diretório municipal, embora ele já tivesse dito publicamente que não ficaria na legenda e que seguiria o presidente Jair Bolsonaro para onde ele fosse. Pois na noite desta terça (19), nova reviravolta sem aviso-prévio.
O último apaga a luz
Depois do susto da primeira decisão, o médico vem se mostrando indiferente ao vaivém da sigla em relação a ele e falou mais que o normal desta vez: "Não existe mais bipolaridade. O Aliança Pelo Brasil já é uma realidade e ficará apto em tempo recorde. Haverá um grande esvaziamento do PSL a partir de janeiro do ano que vem”, afirmou o médico à coluna.
Puxou a fila
Boa parte da ala bolsonarista em Rio Preto, aliás, já começou a enviar para o PSL pedido oficial de desfiliação. A ideia, segundo Janaina Targas Albuquerque, que abriu a fila, é estar livre o mais rápido possível para começar a angariar as assinaturas que o Aliança precisa para se viabilizar enquanto partido.
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