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Apeoesp aciona governo Doria na Justiça e pede aumento de 33% para professores

Por: FOLHAPRESS - MÔNICA BERGAMO
10/02/2022 às 20:00
Brasil e Mundo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP) entrou com uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo con...


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP) entrou com uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo contra o governo de João Doria (PSDB) pedindo reajuste de 33.02% no salário base dos professores do estado para se adequar ao piso nacional da categoria.

A entidade entrou com o pedido nesta quinta-feira (10), quando o governador anunciou aumento de 20% no salário dos profissionais da Saúde e Segurança Pública. As demais categorias de servidores, incluindo os professores, terão aumento de 10% nos vencimentos.

"O governador tem tanto ódio dos professores que até no anúncio de reajuste ele deixa [os professores] de fora, para poder quebrar com a categoria", afirma a deputada estadual e presidente da Apeoesp, Professora Bebel (PT).

Ela também afirma que o tucano quer "acabar com a carreira" dos professores estaduais e diz que o piso salarial "não deve ser pago com abonos e gratificações".

Em 1º de dezembro, a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou o pagamento de um abono salarial aos professores da rede estadual de ensino. A medida foi uma forma emergencial encontrada pelo governo Doria para não desrespeitar a lei federal do novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

O novo formato do fundo prevê a obrigatoriedade de estados e municípios de destinarem 70% dos recursos do fundo para o pagamento dos profissionais da área.

Sem oferecer reajuste salarial aos profissionais da educação em 2021, o governo paulista optou por cumprir o gasto mínimo previsto no fundo com o pagamento do abono. Nesse formato, o valor é pago apenas uma vez aos servidores e não é incorporado ao salário.

"Subsídio é para quem tem cargo eletivo, não para quem passou em concurso público. Nós vamos fazer esse debate na categoria e lançar uma campanha salarial para conseguir o reajuste, que é a forma [correta] de valorizar a carreira dos professores", aponta a deputada Professora Bebel.

A parlamentar ainda critica uma proposta do governador de aumento salarial condicionado ao desempenho dos servidores.



Publicado em Thu, 10 Feb 2022 19:38:00 -0300







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