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Alexander Greif participou da segunda edição do Led Talk, em Rio Preto
Foto por: Divulgação
Alexander Greif participou da segunda edição do Led Talk, em Rio Preto

Empresas de comunicação têm dificuldade para atuar em diversas plataformas, diz head da Sky

Por: Lucas Israel
03/11/2019 às 11:53
Economia

As alterações nas relações comerciais nos meios de comunicação foram o tema central da palestra do Head Digital da Sky Brasil, Alexander Greif, durante a segunda edição do Led Talk, organizado pela agência Led, em Rio Preto. A plateia foi formada por cerca de 50 estudantes e profissionais de publicidade e propaganda.


"Grande parte do conteúdo midiático, seja no formato comercial ou entretenimento, acaba sendo criado e veiculado em plataformas digitais. As pessoas que trabalham com mídias mais tradicionais precisam entender que as plataformas digitais estão ali como facilitadores”, afirmou Greif.

A geração de conteúdo e a produção para a alimentação para as mais diversas plataformas é algo que ainda não foi totalmente absorvido pela maioria das empresas de comunicação. Segundo Greif, as mídias têm a capacidade de gerar o mesmo conteúdo para plataformas digitais. "A grande diferença que quando você tiver um protagonismo em digital, todo o trabalho de cross-media será feito. Você tem uma forma a distribuir essa cross-media dentro de digital”, disse.

O comportamento das agências também foi citado. Com as alterações profundas no ambiente de relação entre os veículos e os parceiros, o papel de quem é responsável pelo conteúdo das marcas mudou. "As agências têm uma oportunidade tremenda de voltarem a ser difusores da inovação. Cada vez mais a gente tem colocado a mídia de forma automatizada e exige uma demanda do mercado por gestão estratégica e como atuar neste contexto digital”.

Outro fator que vêm sendo alterado com o tempo é a forma com que o conteúdo é distribuído e consumido. Com uma gama de horários cada vez mais fatiada, os produtos sob demanda apresentam crescimento forte, a ponto de produtos que antes não concorriam hoje serem vistos como adversários.

Recentemente, o dono da Juventus, da Itália e um dos herdeiros do império automotivo Fiat, disse que o maior concorrente do futebol não são outras modalidades esportivas ou mesmo produtos como séries e novelas, mas sim e-sports, como o Fortnite e o League of Legends. "Devemos começar a pensar seriamente que os nossos competidores em outros jogos não serão clubes vizinhos, mas sim League of Legends, e-Sports, Fortnite. Acho que que estes serão os nossos concorrentes no futuro”, ponderou Agnelli

A visão do italiano é apreciada por Greif. "Lá no passado, grande parte do que era entregue ia para a televisão, rádio, filmes, séries, livros. Quando você pega o crescimento do setor de e-sports, por exemplo, você tem uma concorrência por esse tempo. Um jovem de 12 a 25 anos, está deixando de ler um livro, de escutar um rádio, de ver um filme. É tempo investido em um outro formato de conteúdo, que era visto como hobby”, completou.







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