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Ricardo Amorim em palestra na live comemorativa da Acirp
Foto por: Reprodução
Ricardo Amorim em palestra na live comemorativa da Acirp

Onda da retomada vem nos próximos meses, mais intensa no Interior, diz economista

Por: Maria Elena Covre e Milton Rodrigues
22/10/2021 às 20:01
Bastidores

Ricardo Amorim, apontado com um dos brasileiros mais influentes no ambiente digital na área de economia, foi um dos pontos altos na agenda de celebração dos 101 anos da Acirp nesta sexta-feira (22)


Surfe a onda 
Os próximos meses prometem um forte e acelerado processo de retomada da economia após os estragos provocados pela pandemia. Mas é preciso ser ágil para aproveitar o momento, porque são grandes as incertezas sobre 2022. E cenário incerto é a pior praga para o ambiente econômico. 

Para celebrar 
O conselho acima é do economista-celebridade Ricardo Amorim, que já foi apresentador do programa de televisão Manhattan Connection na Globonews e hoje é empreendedor, palestrante, colunista e um dos influenciadores digitais mais importantes do Brasil sobre o assunto. Ele foi um dos pontos altos das atividades que celebraram nesta sexta-feira (22) de modo intenso, e virtual, os 101 anos de existência da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Rio Preto). 

Futuro incerto 
As eleições presidenciais, a crise asiática, especialmente na China, principal importadora de alimentos e outros produtos brasileiros, podem impactar no dólar, pressionar a inflação e elevar os juros, de forma a virar pesadelo para muitos setores. Daí o conselho: acelerar as ações no momento atual, que está bom e deverá melhorar ainda mais a curto prazo. 

Serviços e agro 
O setor de serviços e o agronegócios são apontados pelo economista como os que mais se beneficiarão neste momento em que as pessoas estão ansiosas para voltar a experimentar experiências que ficaram represadas durante a pandemia. 

Turismo e eventos 
Nesta seara, entram o turismo e os eventos como a bola da vez. Setores que a região explora com certo destaque. "É aquele momento em que o pêndulo vai para o lado oposto de forma ainda mais forte que na média histórica."

O poder da saúde 
Para Amorim, outro setor regional que ganha força ainda maior com a retomada é o de saúde. Segundo ele, a pandemia elevou a valorização de tudo que é humano. E nada é mais humano que a saúde. Daí que a preocupação generalizada com a assistência médica e a melhora na qualidade de vida deverá turbinar ainda mais a busca por estes serviços. 

Politicamente correto 1
Ele alertou os empresários locais sobre outros valores que a pandemia fortaleceu nos investidores do mundo todo, que são o respeito às questões ambientais, o social e a governança. "Quem vai colocar recursos num negócio vai levar em conta se a empresa, se a proposta, está atenta a estes três pontos. E isso veio para ficar”, diz ele. 

Politicamente correto 2
De acordo com Amorim, a vantagem de quem se atentar a estas exigências será o acesso ao capital. E quem tiver acesso ao capital, aos recursos, vai sair na frente em relação aos concorrentes. 

Encare o novo 1
Outro ponto importante colocado pelo economista aos empresários locais é que não virem as cotas para as transformações digitais, que foram aceleradas pela pandemia. A telemedicina, por exemplo, que vinha num processo lento devido às exigências burocráticas, foi colocada em prática e inaugurou um período que vai trazer grandes oportunidades aos profissionais da área. 

Encare o novo 2
"Quando o processo de transformação digital acelerou, acabou por desconectar o local onde a pessoa mora e o local onde está o cliente dela, o escritório. O home office mudou o conceito de tempo e espaço no trabalho, pessoas saíram das grandes cidades para morar no Interior, daí um dos fatores da maior retomada da economia a partir do Interior”, afirmou. 

E vem mais 
E esse mundo que já é muito diferente do mundo conhecido uma década atrás está passando por outra grande revolução, segundo Amorim, com a chegada, por exemplo, do 5G, que permitirá, entre outras coisas, a telecirurgia. Já parou para pensar num cirurgião aqui em Rio Preto operando um paciente em São Paulo? Pois é. É sobre isso que o economista está falando. 

Recuar não é opção
Os carros autônomos, ou seja, sem motoristas, são tidos como a solução para um trânsito cada vez mais caótico e violento. E isso, segundo ele, não é algo a perder de vista, por isso exige capacidade de ver de futuro agora. Se era um cutucão que a Acirp queria para seguir firme e forte por mais um século, o economista colocou algumas setas, o que não quer dizer que seja algo pouco angustiante. Ou fácil. Esse maravilhoso mundo novo assusta, mas recuar não é opção. 







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