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Thiago Megid implanta marcapasso em paciente de 84 anos, acompanhado pelo colega Wallyson Pereira Fonseca
Foto por: Divulgação/Intermídia
Thiago Megid implanta marcapasso em paciente de 84 anos, acompanhado pelo colega Wallyson Pereira Fonseca

Com nova tecnologia, marcapasso fisiológico é implantado em paciente de 84 anos

Por: Da Redação
18/10/2021 às 18:40
Cidades

Instituição em Rio Preto implanta marcapasso cardíaco fisiológico, que evita complicações. Marcapassos convencionais oferecem risco de até 20% de paciente terem doenças, como insuficiência cardíaca


O Instituto de Moléstias Cardiovasculares (IMC, de Rio Preto) realizou, pela primeira vez, o implante de marcapasso cardíaco fisiológico. O procedimento, feito sexta-feira, 15, consiste na instalação de um marcapasso semelhante aos já utilizados, porém o eletrodo (fio do marcapasso) em vez de estimular diretamente o músculo cardíaco é implantado diretamente no sistema elétrico do coração.

O marcapasso cardíaco fisiológico tem a vantagem sobre os dispositivos convencionais de não oferecer riscos ao paciente pós-procedimento. "Os estudos mostram que até 20% dos pacientes que utilizam o marcapasso convencional podem desenvolver doenças pela contração não-natural gerada pelo dispositivo, como, por exemplo, a insuficiência cardíaca. Já este marcapasso fisiológico, ao estimular diretamente o sistema elétrico do coração, permite sincronia entre os ventrículos (câmaras cardíacas), evitando complicações futuras”, explicou o cardiologista e eletrofisiologista Thiago B. Cury Megid.

Ele realizou o procedimento junto com o também cardiologista e eletrofisiologista Adalberto Menezes Lorga Filho e do cardiologista Wallyson Pereira Fonseca, do Instituto de Arritmias Cardíacas, de São Paulo, em uma paciente de 84 anos, moradora de Monte Aprazível. Ela apresentava doença do nó sinusal, alternando frequência cardíaca baixa (bradicardia sinusal) e fibrilação atrial (arritmia localizada nos átrios, como são chamadas as câmaras superiores que coletam o sangue que vem do corpo e o bombeia para a câmara inferior do coração).

A paciente Apparecida Egydio teve alta hospitalar no dia seguinte ao do procedimento. Já em casa, sentada, ela disse: "Estou me sentindo muito bem, nem parece que tive um marcapasso implantado.”

"Antes de implantar o marcapasso, é realizado o estudo eletrofisiológico do paciente para, através de mapeamento, avaliar os parâmetros elétricos do sistema de condução e assim definir o local mais adequado para a fixação do eletrodo ventricular”, explica Adalberto Lorga Filho.

Os primeiros estudos demonstraram o benefício desta nova tecnologia em relação aos marcapassos convencionais; Há expectativa de que o marcapasso fisiológico revolucione a estimulação cardíaca e que substitua futuramente outros dispositivos cardíacos, como o ressincronizador cardíaco.







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