Os 26.823 alunos da Rede Estadual de Ensino de Rio Preto, distribuídos em 40 escolas (37 urbanas e 3 rurais) são obrigados a retomar às aulas presenciais a partir desta segunda-feira (18).
Em função da pandemia do novo coronavírus, a presença física à aulas ainda era prerrogativa dos pais ou responsáveis pelos alunos. Na quarta-feira (13), no entanto, o secretário de Educação do Estado, Rossieli Soares, anunciou o retorno integral compulsório.
Na oportunidade, o secretário disse que o Conselho de Educação daria um tempo maior para a rede privada fazer o retorno 100% presencial, sem determinar data. No entanto, neste sábado (16), ele afirmou em entrevistas que a exigência para as escolas particulares passará a valer a partir de 3 de novembro. Em Rio Preto, a rede privada conta com 26.155 alunos.
Nos municípios
Segundo o Estado, a decisão nas redes municipais será prerrogativa dos prefeitos. Em Rio Preto, a rede local ainda opera de forma diferente em cada unidade, de acordo com as particularidades, como a relação espaço e alunos, e também em função de falta de professores substitutos. Daí que alguns escolas adotaram o sistema híbrido, outras dividem os alunos em dias diferentes e há ainda a permissão à opção dos pais.
O DLNews tentou saber junto à pasta a partir de quando a situação passa a ser uniforme na rede municipal, mas não obteve resposta. As escolas municipais de Rio Preto, que incluem educação infantil e básica, concentram em torno de 40 mil alunos, entres unidades com gestão própria e aquelas com gestão terceirizada.
Mediante atestado
Com o retorno obrigatório a partir desta segunda-feira, os alunos da rede estadual só poderão deixar de frequentar as aulas presenciais, segundo a Secretaria de Educação, mediante apresentação de justificativa médica ou aqueles que fazem parte de grupos de exceção, que são: gestantes ou puérperas, portadores de comorbidades com idade a partir de 12 anos que não tenham completado o ciclo vacinal contra a Covid, menores de 12 anos que pertencem a grupos de risco para a Covid e ou condição de saúde de maior fragilidade.
Segundo a secretaria estadual, o distanciamento obrigatório de um metro entre as carteiras será inicialmente mantido, mas deixará de ser exigido a partir do dia 3 de novembro. Desta forma, as escolas com problemas de espaço ainda poderão manter o revezamento, mas as presenças nos dias determinados será obrigatória.