Vereadores poupam secretário de explicar prorrogação de contrato do transporte coletivo

Foto por: Divulgação

Amaury Hernandes, secretário de Trânsito

Vereadores poupam secretário de explicar prorrogação de contrato do transporte coletivo

Por: Da Redação

05/10/2021 às 17:23

Política

O pedido de convocação foi feito por João Paulo Rillo (PSOL), que disse que a Câmara deveria "jogar luz" sobre o processo, mantido a sete chaves pelo secretário Amaury Hernandes

Vereadores rejeitaram a convocação do secretário de Trânsito de Rio Preto, Amaury Hernandes, para explicar detalhes do projeto de renovação do contrato do transporte coletivo por 10 anos com as empresas Itamarati e Santa Luzia, que vence em novembro.

O pedido de convocação foi feito por João Paulo Rillo (PSOL), que disse que a Câmara deveria "jogar luz" sobre o processo, mantido a sete chaves por Hernandes. Proposta derrotada por 13 votos a 3 - só João Paulo, Renato Pupo e Robson Ricci votaram a favor da convocação.

Rillo lembrou ainda da contratação de um estudo, por mais de 270 mil, e que nunca veio a público. "Ele deveria vir aqui explicar. Mínimo que um parlamento digno deveria fazer".

Apesar da rejeição, na sessão desta terça-feira, Bruno Marinho disse que vai convocar o secretário pela comissão permanente de Trânsito e que Hernandes deverá participar das audiências que serão realizada pela Câmara ao longo deste mês.

Odelio Chaves disse que até apoia a presença do secretário, mas que "faltam subsídios". "Governo tem de dar subsídios, faltam informações. Mas precisamos de subsídios para questioná-lo. Que o governo envie o quanto antes as informações já solicitadas, como minuta do contrato e estudos contratados."

Pedro Roberto afirmou agora que pretende definir nova data para a sabatina do secretário, já de posse das informações solicitadas ao Executivo, como termos do contrato de renovação.

Rillo argumentou que, se faltam informações, mais um motivo para a convocação e lembrou do projeto dos 300 milhões, em que a base manobrou, pediu urgência e votou a proposta sem maiores aprofundamentos, apesar de críticas da opinião pública.