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Hidroxicloroquina
Foto por: Reprodução
Hidroxicloroquina

MP cria força-tarefa para investigar supostos experimentos da Prevent Senior

Por: Da Redação
23/09/2021 às 22:24
Saúde

Como diretor da empresa, rio-pretense Pedro Benedito Batista Junior depôs no Congresso sobre a atuação da Prevent Senior e saiu de lá como investigado


Segundo o jornal "O Estado de São Paulo", o procurador-geral da Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, designou quatro promotores para compor a força-tarefa que vai investigar se a Prevent Senior, chefiada pelo rio-pretense Pedro Batista Jr., tratou pacientes, sem o consentimento, com o chamado "kit-covid". 

Foram escalados para atuar na força-tarefa, segundo o "Estadão", os promotores Everton Zanella, Fernando Pereira, Nelson dos Santos Pereira Júnior e Neudival Mascarenhas Filho, para trabalhar em conjunto com o promotor natural do caso, Rodolfo Bruno Palazzi.

Pedro Batista Jr. depôs no Congresso sobre a atuação da Prevent e saiu de lá como investigado. Pelo menos duas mortes registradas no hospital estão sendo investigadas, inclusive a da mãe do empresário Luciano Hang, dono da Havan, tratada com o "kit-covid", mas que, após sua morte, o próprio filho veio a público dizer que a mãe deveria ter sido tratada com cloroquina para não morrer. Hang foi convocado pela CPI para esclarecer essa questão.

Entenda

As suspeitas que recaem sobre a pesquisa supostamente desenvolvida pela operadora de planos de saúde em São Paulo, com hidroxicloroquina e invermectina, vieram a público a partir da CPI da Covid no Senado. Segudo relatos de médicos à CPI no Senado, médicos seriam coagidos a receitar o "kit-covid" a qualquer suspeita de infecção pelo coronavírus. E a mascarar nas certidões de óbito a causa da morte.
 
O inquérito policial, agora abraçado pelo MP paulista, tramita no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e apura se a aplicação de remédios sem eficácia comprovada contra a covid-19 em pacientes da Prevent Senior que vieram a óbito configura crime de homicídio. A operadora também é suspeita de ocultar mortes de pessoas que teriam participado do estudo e de pressionar médicos a adotarem o "tratamento precoce".

O Estadão apurou que, entre os próximos passos da investigação, está prevista a análise de documentos que a comissão parlamentar se comprometeu a compartilhar com o Ministério Público de São Paulo. Entre os documentos que compõem o dossiê em posse dos senadores estão denúncias de médicos da Prevent Senior. A CPI também já requisitou à Prevent o prontuário médico dos pacientes que morreram no hospital no período da pandemia. 







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