A inflação dá as caras com força nos postos de combustível de Rio Preto neste mês de setembro. O litro do etanol é cobrado por até 4,69, na versão "comum", enquanto o "aditivado" chega a R$ 4,89. Gasolina, que em algumas partes do País já passou dos R$ 7, é encontrada por mais de R$ 6, dependendo do posto e da forma de pagamento - com dinheiro, com cartão, comum, aditivado, pelo aplicativo, e por aí afora.
Com um pouco de observação, o motorista pode encontrar etanol por R$ 4,40, e neste caso pode abastecer porque vai ser difícil achar preço menos pior. E está muito acima da média dos R$ 3 que era cobrado em plena greve dos caminhoneiros, com a consequente crise de abastecimento de postos e de estabelecimentos em geral, num cenário que quase quebrou o Brasil durante o governo do presidente Michel Temer.
A reportagem do DL News percorreu avenidas como a Andaló, Ernani Pires, Bady Bassitt, Nossa Senhora da Paz e trechos da região norte para fazer a comparação. A conclusão é que não adianta rodar muito à procura, pois isso resulta em mais gasto de combustível ainda. Como recomendam especialistas em economia do cotidiano, o negócio é aproveitar o percurso tradicional para ir observando e, ao identificar uma oportunidade, abastecer - sem encher o tanque, e ficar de olho em outros estabelecimentos.
Engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva, o jornalista Boris Feldman, que apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país, e na internet, diz que nem sempre vale a premissa de que seria mais vantajoso usar etanol se custar até 70% do valor da gasolina. No máximo, vale a pena se o preço for até 65% da gasolina, diz ele, em vídeo. Mas existe uma série de critérios. Confira abaixo.