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Variante Delta: ameaça
Foto por: Pixabay/ilustração
Variante Delta: ameaça

Estados pedem apoio ao governo contra a variante mais agressiva do coronavírus

Por: Agência Brasil
06/08/2021 às 07:36
Saúde

Os governadores destacam que estudos indicam a variante delta com taxas de transmissibilidade 100% maiores do que o vírus original e 30% acima da variante Gama, primeiramente conhecida como P1


O Fórum de Governadores enviou ofício ao ministro da Saúde Marcelo Queiroga solicitando apoio ao combate à variante Delta do novo coronavírus. Os administradores estaduais colocam no documento uma preocupação com uma terceira onda da covid-19, impulsionada por essa variante.

No documento, os governantes solicitam vacinas adicionais ao Rio de Janeiro, um dos epicentros da disseminação da Delta. O quadro do estado é apontado não somente como ameaça à população carioca mas também aos esforços nacionais de combate à pandemia. Na capital do estado, a cepa representa 45% de todos os diagnósticos de covid-19.

No ofício, os governadores expressam "expectativa de que ações imediatas levadas a cabo por esse ministério sejam neste momento destinadas ao referido Estado, de modo a evitar uma catástrofe de proporções ainda mais graves no futuro próximo, caso o atual ritmo de transmissibilidade da variante Delta não seja contido em tempo hábil”.

Os governadores destacam que estudos indicam a variante delta com taxas de transmissibilidade 100% maiores do que o vírus original e 30% acima da variante Gama (primeiramente conhecida como P1). Até o início desta semana, 28 novas amostras da variante delta do novo coronavírus foram confirmadas também na capital de São Paulo. O monitoramento ativo da prefeitura, em parceria com o Instituto Butantan, detectou até o momento 50 diagnósticos para a nova variante no município. Os casos estão em investigação pelas respectivas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da rede municipal.  

Estudos apontam que a variante Delta é mais transmissível que as outras, apesar de não haver indícios de que cause infecções mais graves. A análise genômica do novo coronavírus é feita por amostragem, recolhendo exemplos de maior carga viral, em pacientes que podem ter maior gravidade clínica. Desde janeiro, foram avaliadas 3.555 amostras no estado.

Segundo a Secretaria de Saúde, a partir deste mês a metodologia vai mudar, passando a ter duas etapas. A primeira vai analisar 300 amostras de pacientes internados em nove hospitais das nove regiões epidemiológicas do estado. Na rodada seguinte, as amostras serão coletadas na rede ambulatorial. Com isso, será possível monitorar qual variante tem causado mais internações.

O sequenciamento genômico do coronavírus é um exame diferente do teste diagnóstico de rotina. Ele é feito para identificar modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 no estado e embasar políticas sanitárias. Participam do estudo especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).







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