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Barroso e Bolsonaro fazem "51", o número do Patriota
Foto por: Divulgação
Barroso e Bolsonaro fazem "51", o número do Patriota

Rio-pretense vence novo round no partido que Bolsonaro namora

Por: Da Redação
02/07/2021 às 17:41
Bastidores

Entre os reconduzidos por ordem judicial estão Ovasco Resende, que já havia assumido a presidência nacional, e Ulisses Ramalho, secretário municipal de Serviços Gerais em Rio Preto


Ebulição
Presidido provisoriamente pelo rio-pretense Ovasco Resende, o partido Patriota, que está no radar de Jair Bolsonaro para chamar de seu, viveu mais um capítulo de sua conturbada história nesta sexta. Em despacho sobre solicitação de Resende, o desembargador Rômulo de Araújo Mendes concedeu tutela de urgência e restaurou a composição de órgãos de direção nacional e estaduais do partido.

Recondução
A Justiça determina que os dirigentes da sigla destituídos ilegalmente pelo então presidente Adilson Barroso antes do fim de seus mandatos sejam reconduzidos às suas funções. Entre os reconduzidos por ordem judicial estão Ovasco Resende, Ulisses Ramalho (secretário municipal de Serviços Gerais em Rio Preto), Barbara Cherulli e Marcelo Augusto Melo. Ao mesmo tempo, a decisão determina a retirada de substitutos escolhidos por Barroso. Entre os nomes incluídos desta forma está a prefeita de Bauru, Suéllen Rosim.

Infrações
A ala do Patriota liderada por Resende e contrária a Adilson Barroso (afastado do cargo em convenção nacional do partido) alegou que ele criou indevidamente funções ignorando regras do estatuto partidário e sem consenso do então vice-presidente. Resende foi conduzido à presidência por ser o imediato de Barroso na linha de comando.

Bolsonaro
Os conflitos no Patriota começaram quando Adilson Barroso decidiu filiar o senador Flávio Bolsonaro sem consultar os membros da cúpula partidária. Ovasco Resende tem até jurado que o problema não está no nome de Flávio - tampouco do presidente Bolsonaro - mas na forma como Barroso vinha conduzindo as negociações.

"Dono"
Mas a verdade mesmo é que, diante da celeuma, a filiação de Bolsonaro ficou praticamente inviabilizada. Não só pelas circunstâncias das negociações consideradas irregulares conduzidas por Barroso. Pesa ainda a condição que Bolsonaro deveria impor: a de que ele teria autonomia para "mandar" no partido, incluindo os recursos do fundo partidário.







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