SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Prefeitura de São Paulo afirmou ao governo João Doria (PSDB), de São Paulo, e ao governo Jair Bolsonaro (sem partido) que precisa ...
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Prefeitura de São Paulo afirmou ao governo João Doria (PSDB), de São Paulo, e ao governo Jair Bolsonaro (sem partido) que precisa de 4,6 milhões de doses de vacina da Covid-19 para imunizar, com a primeira dose, a população com 18 anos ou mais na capital paulista.
O secretário municipal da pasta, Edson Aparecido, enviou ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e ao secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, nesta terça (22), com o cronograma de vacinação contra Covid-19 na cidade.
A tabela apresenta o escalonamento por faixa etária de 18 a 59 anos e a necessidade de doses para completar a imunização de cada uma delas.
Segundo os documentos, o estoque da capital paulista atualmente conta com 181.880 doses do imunizante Coronavac e 30.000 doses da AstraZeneca, que serão suficientes para um único dia de vacinação.
As doses de Coronavac serão utilizadas para vacinar pessoas de 49 anos com a primeira dose de vacina nesta quarta-feira (23). As da AstraZeneca serão para a aplicação da segunda dose na cidade.
"Aproveitamos para encaminhar formalmente informativo Vacinômetro sobre a Campanha Vacina Sampa (anexo) com dados da população elegível, população vacinada, doses aplicadas e cobertura por faixa etária, o qual será a partir desta data encaminhado diariamente para ciência dessa Secretaria de Estado", diz o ofício.
Após registrar falta de doses em mais de 300 pontos de vacinação na segunda (21), a Secretaria Municipal de Saúde de SP decidiu suspender a campanha de imunização contra a Covid-19 na cidade. Com isso, a repescagem para pessoas de 50 a 59 anos, prevista para esta terça-feira (22), não vai acontecer.
Mesmo com a chegada de novas doses, a administração continuará trabalhando com a corda no pescoço, de acordo com técnicos ouvidos pela reportagem.
Todo o estoque de vacinas da secretaria municipal de Saúde foi "queimado" nesta semana para atender à alta demanda causada pela antecipação da vacinação, anunciada pelo governador João Doria, e também pela alta adesão da população à imunização.