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Rio Preto é a 14ª melhor cidade para envelhecer, indica estudo

Por: Agência Brasil
14/10/2020 às 18:04
Cidades

Indicador considera dimensões como cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e cultura, além de indicadores gerais de desemprego, expectativa de vida e violência


Um indicador elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon aponta que o estado de São Paulo concentra a maior parte das cidades do Brasil onde há melhores condições de vida para idosos. 

Chamado de Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), o indicador considera dimensões como cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e cultura, além de indicadores gerais de desemprego, expectativa de vida e violência.

Rio Preto aparece na 14ª posição no ranking. "Atraídas por menores custos de operação, boa infraestrutura logística, oferta de mão de obra qualificada e proximidade com importantes centros de ensino e pesquisa, como Fatec e Unesp, muitas empresas se transferiram para o noroeste paulista. Os setores de negócios e saúde são os que mais movimentam a cidade de 460 mil habitantes à beira do Rio Preto. Conhecidos nacionalmente, os doces artesanais de Engenheiro Schmitt são o destaque do circuito turístico", diz o estudo. "Ao considerar as 280 cidades Grandes, São José do Rio Preto está entre os 10 melhores municípios em questões relativas a Educação e trabalho. Esse desempenho superior é atribuído especialmente ao número de horas diárias de aulas ministradas, à baixa distorção idade-série e às taxas reduzidas de desocupação na cidade. São José do Rio Preto ainda encontra lugar de destaque no campo de Cuidados de saúde, especialmente em decorrência do número de enfermeiros. 


Desempenho de Rio Preto no estudo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon


A pesquisa selecionou as mil cidades mais populosas do Brasil e as separou em dois grupos: as 300 maiores e as 700 menores. Devido a falta de dados disponíveis para as análises comparativas, o número de cidades avaliadas caiu de mil para 876, sendo 280 cidades maiores e 596 menores. Para cada grupo, então, foi elaborado um ranking, e o resultado mostra que, em ambos os casos, as dez primeiras posições são ocupadas majoritariamente por cidades paulistas.

Entre as maiores cidades, São Caetano do Sul e Santos lideram a lista, que tem ainda São Paulo na quarta posição, Atibaia, na oitava, Catanduva, na nona, e Americana, na décima. Fora essas, Porto Alegre (RS) aparece na terceira posição, Florianópolis (SC), na quinta, Niterói (RJ), na sexta, e Rio de Janeiro (RJ), na sétima.

Já entre os municípios menores, os nove primeiros são cidades paulistas: Adamantina, Vinhedo, Lins, São João da Boa Vista, Itapira, Tupã, Fernandópolis, Votuporanga e Dracena. Esteio, no Rio Grande do Sul, completa o top 10.

O diretor executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Henrique Noya, avalia que as cidades mais bem posicionadas da lista não necessariamente são as que têm mais dinheiro disponível para investir.

"Passa por uma questão de bom uso dos recursos, mas também pelo foco por naquilo que a gente considera importante para promover qualidade de vida", afirma ele, que pondera que algumas cidades podem ser consideradas bons exemplos em alguma dimensão específica, apesar de terem uma colocação menos destacada no ranking geral: "Não existe uma cidade perfeita nos sete indicadores. Elas sempre têm alguma coisa para melhorar em algum ângulo".

As desigualdades regionais do país se apresentam também na lista de melhores locais para envelhecer: tanto o top 20 de cidades grandes quanto o top 40 de cidades pequenas não incluem municípios do Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. Apesar disso, cidades dessas regiões que aparecem nas listas específicas de algumas dimensões. Ilhéus, na Bahia, e Bayeux, na Paraíba, estão entre as melhores no quesito Moradia e Habitação, e Ji-Paraná, em Rondônia, é uma das que se destaca em Cultura e Engajamento.

Henrique Noya lembra que o envelhecimento populacional é uma realidade no país e defende que o tema esteja presente nas eleições municipais deste ano. "É muito importante levar essa questão da mudança demográfica para todos os palanques. Na verdade, a gente vive em cidades e não no país. O núcleo principal da nossa vida é a cidade em que a gente vive", afirma ele. "Uma cidade que está preparada para oferecer qualidade vida a uma população com mais idade, está muito preparada para oferecer isso a qualquer idade".







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