Quando a polícia chegou no local, viu uma criança de seis anos na rua. Ele constou que seu padrasto tinha o ameaçado e agredido a mãe dele, que na verdade é avó, mas possui a guarda da criança.
A princípio, a vítima disse que havia sido agredida nos braços e no rosto, inclusive dizendo não ser a primeira vez que isso acontecia. Disse que a polícia já foi acionada outras vezes e nesta data o motivo do desentendimento era ela não querer dar o cartão de crédito a ele.
O suspeito estava dormindo quando a polícia chegou no local. A ajudante disse que ele também havia quebrado vários objetos no interior da casa.
A vítima explicou que o autor é trabalhador, mas sofre de transtornos bipolares e por isso toma remédios controlados. Porém, há três não toma o remédio pois não o encontra na farmácia popular.
Na delegacia ela disse que o autor apenas teria a segurado pelo braço, negando ter sido agredida. Que chamou a polícia apenas para assustar o marido, mas não queria que ele fosse preso.
O autor possui antecedentes criminais. Questionada pela avó, a criança apenas concordou com a cabeça que o suspeito é boa pessoa. Além de negar a agressão, a vítima também se recusou a fazer exame de corpo de delito para constatar eventuais lesões corporais.