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Sangue O negativo tem estoque mais crítico entre os tipos sanguíneos
Foto por: Reprodução
Sangue O negativo tem estoque mais crítico entre os tipos sanguíneos

Doações de sangue caem na pandemia, mas demanda não dá trégua

Por: Bruna Yamasaki
11/09/2020 às 10:13
Cidades

Desde março de 2020, os bancos de sangue de Rio Preto têm passado por uma importante diminuição no número de doadores


Desde o início da pandemia as relações sociais mudaram, os cuidados são mais intensos e ondas de boas ações são as responsáveis por não deixar que ninguém perca a esperança. 

Porém, com ou sem pandemia, acidentes ainda ocorrem, outras centenas de doenças ainda se desenvolvem e é preciso que cada um faça sua parte para colaborar, se possível, com esses problemas.

Desde março de 2020, os bancos de sangue de Rio Preto têm passado por uma importante diminuição no número de doadores. Em contrapartida, a demanda não seguiu pelo mesmo caminho e continua igual.

O Hemocentro – que atende o Austa, a Santa Casa (SUS), Hospital Ame e Instituto de Hemodialise – passou a atender mais uma cidade nesta semana, totalizando 37 municípios. Neste caso a demanda aumentou diante da queda de mais de 40% de doações desde o terceiro mês do ano.

"Nossa média diária era em torno de 70 voluntários por dia, com a chegada da Covid-19 este número caiu para 40”, disse a enfermeira Bárbara Cabrera, responsável pela captação do Hemocentro.

O banco de sangue da Beneficência Portuguesa – que além da própria instituição também atende a Santa Casa (Convênio) e Santa Helena - sentiu uma queda ainda mais intensa. De acordo com a assessoria, as doações caíram 60% após o início da pandemia na cidade.

Bárbara ressalta a importância da doação e diz que uma única bolsa é capaz de salvar até quatro vidas. "É importante destacar sobre a necessidade de doação de sangue constante, pois as plaquetas, um dos hemocomponentes, têm validade de cinco dias. Estas plaquetas são muito utilizadas em pacientes com leucemia, ou pacientes que receberam algum tipo de transplantes”, falou.

Nas redes sociais
Justamente para tratar da leucemia do pai, Patrícia Moura, de 27 anos, tem movimentado as redes sociais em busca de doadores de sangue. Há um ano o pai foi diagnosticado com a doença e desde então tem vivido a rotina exaustiva de internações e quimioterapia.

Em janeiro de 2020, cinco meses após descobrir a doença, Jorge Nestor Di Pascuale chegou a receber o diagnóstico de cura, mas seis meses depois a leucemia voltou e junto com ela todas as fragilidades causadas pelo tratamento.

Nas redes sociais a filha tem divulgado incansavelmente a causa do pai. Recebeu apoio do cantor MC Lon e muitas pessoas de várias cidades se solidarizaram.

Quem pode doar
Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos e que estejam pesando mais de 50kg. Além disso, é preciso apresentar documento oficial com foto e menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis.

Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente. Quem tomou a vacina da febre amarela deve aguardar 30 dias para fazer uma doação. Já para vacina contra gripe, o prazo é de 48 horas.

Doação na pandemia
O medo toma conta diante do momento atual, mas todos os cuidados estão sendo tomados para que as pessoas se sintam seguras em volta a fazer doação. 

O horário de atendimento na Beneficência Portuguesa é das 7h às 17h de segunda a sábado. O Hemocentro passou a realizar agendamento de doações de sangue pelos telefones (17) 32015055 e (17) 32015151 para evitar aglomerações nas salas de espera e captação. A unidade fica aberta das 7h às 13h, inclusive aos domingos e feriados.

Beneficência: Rua Luíz Vaz de Camões, 3150 - Vila Redentora
Hemocentro: Avenida Jamil Feres Kfouri, 80, Jardim Panorama







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