Alvos são vereador Anderson Branco (PL) e a assessoria de imprensa do parlamentar
CPI das Fake News em
Rio Preto
A vereadora Cláudia di Giuli (MDB) está em busca da última assinatura para abrir
uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Rio Preto para apurar
notícias falsas (Fake News) que estão sendo disparadas em redes sociais. A meta
dos parlamentares é provar que o vereador Anderson Branco (PL) é o disseminador
de notícias falsas em Rio Preto.
Moção de Repúdio
Em uma das notícias falsas, a vítima é a própria vereadora. Foi atribuído a ela
um voto contrário a reabertura de salões de beleza e barbearias. A Câmara votou
uma moção de repúdio ao governador João Doria (PSDB), na verdade, que vem
levantando a fúria de prefeitos de todo Estado de São Paulo com a rigidez da
quarentena e pouca flexibilização.
Assinaturas
Até o momento, Cláudia tem cinco assinaturas para abrir a CPI contando com a
dela: Renato Pupo (PSDB), Marco Rillo (Psol), Pedro Roberto (Patriota) e Márcia
Caldas (DEM). Pelo regimento interno da Casa, mais um vereador precisa assinar
o pedido para a Casa instalar a comissão.
Atritos
A vereadora Cláudia de Giuli, inclusive, encaminhou um ofício ao presidente da
Casa, Paulo Pauléra (PP), solicitando que ele abra uma apuração interna para
saber se a estrutura da Câmara foi utilizada para propagar Fake News contra os
vereadores.
‘Sou perseguido’
Procurado, Anderson Branco afirmou que a postagem não é notícia falsa. "Não é Fake
News, até porque eu mesmo reproduzi na rede social. Sou contra Fake News. Essa
arte não foi eu e nem assessoria. Minha assessoria é muito educada.
Compartilhei porque é verdade. Eles votaram contra a moção. Vão ter que provar
que é Fake News. Os cinco que assinaram já usaram Comissão de Saúde para me
perseguir, quando voltei de São Paulo e fui investigar as covas (do cemitério
da Vila Formosa). E quem está por trás é o Renato Pupo (PSDB), do partido do "Ditadoria”,
disse Branco em referência ao governador Doria.
‘Ação tem reação’
O vereador disse ainda que não tentará barrar a CPI, mas ameaçou. "Toda ação
tem reação. Vão ter que provar. Se não provar, vou processar quem está acusando”,
afirmou.