Segundo o construtor, as obras começaram em setembro e, no momento do contrato, foram entregues um Fiat Toro, que já foi vendido pela vítima, e um Volkswagen Fox como pagamento. Posteriormente, o advogado também passou uma Ford Ecosport para o construtor.
Ele conta que desde o começo do acordo pede pelos recibos dos veículos e o advogado sempre dá uma desculpa, dizendo que o antigo proprietário ainda não pode fornecer. A vítima conseguiu o contato do antigo dono do Fiat Toro e foi informado por ele que o advogado não teria quitado o carro, por isso não apresentou o recibo.
Dos outros dois carros passados pelo advogado como pagamento, um deles a vítima também vendeu no mesmo dia que recebeu. O construtor, porém, neste momento, ainda não sabia que tinha sido vítima de um golpe. Ele ainda conta que o advogado dizia para ele assinar recibos nos valores dos carros como pagamento, reconhecia firma da assinatura e não entregava a sua via.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, em janeiro o advogado ainda passou um cheque sem fundo no valor de R$ 12,7 mil, fazendo também um recibo como pagamento. Diante do ocorrido, ao saber que tinha caído em golpe, o construtor paralisou a obra e registrou ocorrência, informando que pode indicar testemunhas caso seja solicitado.