Rio Preto está na 2ª melhor posição entre os 100 maiores municípios no ranking do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDMG) 2020. A cidade ganhou 11 posições na década (entre 2007/2008 e 2017/2018) e ganhou 1 posição em comparação com o ano anterior.
Entre as quatro áreas analisadas,
o município teve seu melhor destaque em Educação, ocupando a 2ª posição.
No ranking geral, Rio Preto
passou da 3ª para a 2ª posição. As posições nas outras áreas foram: 13ª em
Saúde; 16ª em Saneamento e Sustentabilidade; e 25ª em Segurança. Na última
década, a cidade melhorou sua posição no ranking em duas áreas, perdendo
posição em uma área: Educação (sem alteração de posição); Saúde (+ 19
posições); Segurança (- 11 posições); e Saneamento e Sustentabilidade (+ 19
posições).
Educação
A cidade alcançou 6,9 pontos no
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Fundamental I na
rede pública em 2017, nota maior que a média dos 100 maiores municípios do país
analisados, ficando na 5ª melhor posição entre eles nesse ano.
Em 2007, ocupava a 1ª melhor
posição com uma nota maior que a média dos 100 municípios. O indicador cresceu
1,50 ponto entre 2007 e 2017. Essa foi a 49ª melhor variação entre os 100
municípios no período. Tal resultado decorreu do crescimento de 1.6 p.p. da
taxa de aprovação e de crescimento de 1,40 ponto da nota média dos alunos no
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O número de alunos
matriculados no Ensino Fundamental I da rede pública no município subiu de
18.680 para 19.022 entre 2007 e 2017.
Saúde
A taxa de mortalidade infantil em
São José do Rio Preto foi igual a 8,42 por mil nascidos vivos em 2017, menor que
a média dos 100 maiores municípios do país. Essa foi a 9ª menor taxa de
mortalidade infantil nesse ano. Entre 2007 e 2017, a taxa de mortalidade caiu
33,10% no município. Essa variação foi a 17ª melhor entre os 100 municípios.
Foram registrados 61 óbitos infantis em 2007. Em 2017, o número foi para 46. A
variação no período foi de -24,59%, a 31ª melhor entre os 100 municípios. O
maior número de mortes infantis no município ocorreu na fase neonatal precoce.
Foram registradas 22 mortes nessa fase, o que representa 47,83% das mortes
infantis nesse ano. Estima-se que 72,73% das mortes nessa fase tenham ocorrido
por causas evitáveis.
Cobertura das equipes de atenção básica
A taxa de cobertura da população
por equipes de atenção básica em Rio Preto alcançou 60,86% em 2018, taxa
inferior à média dos 100 maiores municípios do Brasil.
O município apresentou a 52ª
melhor cobertura nesse ano. Em 2008, a cidade apresentava uma taxa de cobertura
de 33,05%, 27,81 p.p. inferior à alcançada em 2018. Rio Preto ocupava a 27ª
posição no ranking de municípios no primeiro ano analisado. Estima-se que sua
população tenha variado de 419.632 pessoas em 2008 para 456.245 pessoas em
2018. A população coberta pela atenção básica variou de 136.917 pessoas para
277.671 no período.
Segurança/ Homicídios
A taxa de homicídios em Rio Preto
variou de 10,43 por 100 mil habitantes para 10,65 por 100 mil habitantes entre
2007 e 2017. Nesse último ano, a cidade apresentou uma taxa menor que a média
dos 100 maiores municípios do Brasil, ocupando a 12ª melhor posição no ranking.
O número de homicídios em Rio Preto passou de 42, em 2007, para 48, em 2017,
uma variação de 14,29% no período. As maiores vítimas de homicídios no
município: homens, 93,75% do total em 2017, brancos, 72,92%, e adultos, 54,17%.
Ademais, estima-se que 50,00% dos homicídios no município nesse ano tenha
envolvido o uso de arma de fogo.
Mortes no trânsito
A taxa de óbitos no trânsito
alcançou 16,86 por 100 mil habitantes em Rio Preto em 2017. Nesse ano, o
município apresentou uma taxa maior que a média dos 100 maiores municípios do
Brasil, ficando na 72ª melhor posição. A taxa de óbitos variou -24,53% entre
2007 e 2017. Foi uma variação maior que a variação média dos 100 municípios
analisados (27,28%). Foram registrados 76 óbitos no trânsito na cidade em 2017,
número menor que o registrado em 2007. A maior parte dos óbitos no trânsito no
município envolveu motociclistas: 29 óbitos, o que representa 38,16% do total
de vítimas no trânsito em 2017.
Sobre o IDGM
O ranking do Índice de Desafios
da Gestão Municipal (IDGM) compara a situação atual e a variação da posição
relativa das 100 maiores cidades do Brasil – que juntas representam metade do
PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, no período de 10 anos. O objetivo é
auxiliar gestores a enfrentar e superar os desafios críticos ao desenvolvimento
do município.
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