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Procuradoria denuncia Glenn e outras 6 pessoas sob acusação de hackear Laja Jato

Por: FOLHAPRESS - REYNALDO TUROLLO JR.
21/01/2020 às 13:00
Brasil e Mundo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Ministério Público Federal em Brasília denunciou sete pessoas, nesta terça (21), sob acusação de envolvimento no hackeamento de ...


BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Ministério Público Federal em Brasília denunciou sete pessoas, nesta terça (21), sob acusação de envolvimento no hackeamento de contas de Telegram de autoridades como o ministro Sergio Moro (Justiça) e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba.
Entre os denunciados está o jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil, que recebeu os diálogos da Lava Jato e os publicou.
Glenn não foi investigado nem indiciado pela Polícia Federal, mas o procurador Wellington Oliveira entendeu que ficou demonstrado, em um áudio encontrado em um computador apreendido, que ele orientou o grupo a apagar mensagens, "caracterizando clara conduta de participação auxiliar no delito, buscando subverter a ideia de proteção a fonte jornalística em uma imunidade para orientação de criminosos".
De acordo com o Ministério Público, Glenn não foi investigado pela PF em respeito a uma decisão cautelar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. O procurador enviou pedido à PGR (Procuradoria-Geral da República) para que peça a revogação da decisão de Gilmar, a fim de Glenn possa ser processado.
Os outros denunciados são Walter Delgatti Netto e Thiago Eliezer Martins Santos, que, segundo a acusação, atuavam como líderes do grupo; Danilo Cristiano Marques, suposto "testa-de-ferro" de Delgatti; Gustavo Henrique Elias Santos, que teria desenvolvido técnicas que permitiram a invasão do Telegram; a mulher dele, Suelen Oliveira, acusada de agir como laranja em fraudes; e Luiz Molição, que teria sido porta-voz do grupo nas conversas com Glenn.
Os crimes imputados são os de organização criminosa, lavagem de dinheiro (exceto em relação a Glenn) e interceptações telefônicas ilegais. A reportagem ainda não conseguiu ouvir as defesas dos acusados.

Publicado em Tue, 21 Jan 2020 12:37:00 -0300







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