A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) multou a Constroeste em R$ 27,6 mil pelo lançamento de substância química (emulsão oleosa – impermeabilizante) na Represa Municipal de Rio Preto.
A informação foi confirmada pela
agência nesta terça-feira (14). A empresa já havia sido multada em R$ 7,7 mil pela
Prefeitura, no início do mês.
Em nota, a Companhia informou que
a penalidade é "proveniente de obras de implantação de rotatória nas proximidades
e que atingiu o denominado Lago 2 da Represa Municipal de São José do Rio Preto”.
O vazamento aconteceu na manhã do sábado (28/12) e deixou um rastro de mancha
no local.
O Ministério Público instaurou inquérito para investigar o caso, a apuração é feita pelo promotor Sérgio Clementino, que é secretário-geral do MP na cidade. O objetivo, segundo o magistrado, é apurar irregularidades e possível crime ambiental.
Por meio de nota, a Constroeste informou "que atua na área ambiental, buscando sempre a proteção e preservação do meio ambiente. Irá analisar os apontamentos da multa para fins de elaboração de recurso. Reafirma que tomou medidas imediatas para remoção rápida dos resíduos, não comprometeu o abastecimento de água e não ocorreram danos ambientais."
Sobre o vazamento
Logo após ser atingido pelo
vazamento de um líquido azul, o lago 2 da Represa também foi manchado por óleo
que, segundo a Prefeitura, veio de uma adutora que fazia a ligação entre o
canal da avenida Antônio Tavares de Lima e a Represa. Ao seguirem o rastro de
óleo queimado, terminaram na obra da rotatória, que é feita pela Constroeste.
A construtora informou que o óleo
misterioso era um impermeabilizante de asfalto. A Polícia Ambiental esteve na
Represa e lavrou um boletim de ocorrência sobre o caso. O Semae efetuou a
sucção do óleo com uma bomba e fez coletas do material para análise.