O avião bimotor que caiu na Serra da Cantareira, na região de São Paulo, iria buscar o empresário rio-pretense Diego Pagliusi Gomes de Oliveira Sala, dono da empresa de segurança Alsa Fort. A aeronave de prefixo PP-BSS era de propriedade do pai dele, o pecuarista Setímio de Oliveira Sala.
Segundo informações fornecidas pela aeronáutica, apenas o piloto Mathias Robert Rom, 42 anos, estaria a bordo do avião, que seguia de Jundiaí para o aeroporto Campo de Marte, em São Paulo.
O avião era um King Air, bimotor com capacidade para 7 passageiros com autonomia de voo de 6h. O modelo C-90 foi fabricado em 2007 pela empresa americana Hawker Beechcraft. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a aeronave estava em situação regular, com Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até maio de 2024, e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia até junho de 2020.
O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado pela Aeronáutica após os radares perderem o sinal de contato com o avião. Sem conseguir pousar devido às condições adversas do tempo, o piloto fez o caminho de volta, mas a aeronave acabou caindo no meio do trajeto, por volta das 9h, em uma região de mata fechada.
O
helicóptero Águia, da Polícia Militar, fez um sobrevoo na região e localizou os
destroços da aeronave numa região de mata fechada. Os resgatistas tiveram que
acessar o local por meio de rapel e retiraram o corpo do piloto.
Os restos mortais serão levados ao Instituto Médico Legal. Segundo o capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, nenhum outro corpo foi localizado na região do acidente.
Os bombeiros também retiraram dos destroços a caixa-preta do avião, um equipamento fundamental para se saber o que provocou o acidente aéreo. O item foi entregue à Aeronáutica.