Festival vai até 30/7 com 31 espetáculos, 17 formativas e 34 atrações no Graneleiro
Em uma noite para ficar na
história, o Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto – FIT Rio
Preto, retornou ao calendário de eventos culturais da cidade, mostrando toda
sua importância e representatividade, na noite desta quinta-feira, 21/7 A
abertura da 20.ª edição internacional do festival lotou o Anfiteatro Nelson Castro,
no Parque da Represa, reunindo mais de 3 mil pessoas.
O espetáculo "Jacksons do
Pandeiro", da Barca dos Corações Partido/RJ foi o espetáculo de abertura,
levantando e emocionando o público com muita musicalidade e poesia, em duas
horas de apresentação. O público também pode acompanhar, por meio de um vídeo,
uma amostra de toda a programação que virá até 30/07.
Ao término da apresentação, a
organização entregou o troféu São José Risonho à diretora do espetáculo, Duda
Maia. O prefeito Edinho Araújo,
juntamente com a primeira-dama Maria Elza Araújo, acompanhou a abertura e
também participou da entrega de troféus São José Risonho para os parceiros,
Sesc SP e Sesi. O superintendente técnico social, Joel Padula, representou o
diretor do Sesc SP, Danilo Santos de Miranda. O gerente do Sesc Rio Preto e
coordenador geral do FIT, Thiago Freire também avaliou como bastante positiva a
estreia da edição e a retomada do festival. "Tínhamos uma grande
expectativa quanto à adesão das pessoas, quanto a esta ansiedade pela retomada
dos encontros e da ocupação dos espaços públicos, dos espaços culturais, esse
movimento de pessoas sobre os quais o teatro tem tamanho poder. E a nossa
expectativa foi plenamente contemplada. Tivemos cerca de três mil pessoas
presentes. Ver o espaço ocupado, o público envolvido, respeitoso e engajado,
foi uma grande emoção para nós do Sesc. Sem incidentes, com uma extraordinária
diversidade de maneiras de estar no mundo e, justamente, para ver o espetáculo
Jacksons do Pandeiro, que de alguma maneira fala sobre tudo isso. Foi um
excelente começo de festival", pontuou Freire.
O Secretário de Cultura e também
coordenador geral do FIT, Pedro Ganga também evidenciou o sucesso da retomada.
"É uma alegria trazer o FIT Rio Preto de volta. Depois de uma lacuna de dois
anos, as pessoas esperavam muito por isso. Temos uma programação variada, para
todos os públicos, com muitos espetáculos, inclusive gratuitos e infantis, por
toda cidade. A abertura foi uma amostra de tudo que ainda virá”, afirmou Ganga.
Após o espetáculo de abertura, a
programação do Graneleiro também foi iniciada com espaços cheios e diversas
atrações: Bola de fogo, Fábio Osório
Monteiro de Salvador (BA); Hammätrio, São José do Rio Preto/SP; Espectro – Live
performance, Vinicius Dall’Acqua de São José do Rio Preto/SP; Música de primeira em noite de quinta, Lu
Pequim de São José do Rio Preto/SP; O voo de Tulugaq, Estúdio Lusco Fusco
Audiovisual, de São Paulo/SP; Aos que ficaram, por enquanto Jef Telles, de São
José do Rio Preto/SP e Vintereveracena, de Jorge Etecheber, também de São José
do Rio Preto/SP.
FIT Rio Preto
De 21 a 30 de julho, o Festival
Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (FIT Rio Preto) retorna à cena
cultural com uma programação pulsante e pautada por temas em diálogo com as
questões da atualidade. Um dos mais importantes espaços de difusão e reflexão
das artes cênicas no País, o festival contemplará 31 obras, sendo cinco
internacionais, de gêneros e estéticas diversas, que irão ocupar 20 locais da
cidade, entre palcos, ruas e espaços alternativos, totalizando 65 apresentações
em 10 dias. O evento oferecerá 17 ações formativas e reflexivas e um ponto de
encontro, o Graneleiro, com 34 intervenções artísticas, shows e performances.
Realizado pela Prefeitura
Municipal de São José do Rio Preto e pelo Sesc São Paulo, o FIT Rio Preto
chega, em 2022, aos 53 anos de história e 20 anos de edição internacional,
retornando à ativa após uma lacuna de dois anos sem edições por conta da
pandemia da covid-19. O festival volta à cena com o propósito de marcar a
retomada dos grandes eventos culturais, demonstrando a importância da arte e
cultura especialmente em tempos difíceis, como de uma crise sanitária e
humanitária