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Sebastião Misiara: homenagem suspensa
Foto por: Divulgação
Sebastião Misiara: homenagem suspensa

Velório de Gugu poupa Assembleia de homenagem pedida por Itamar a ex-vereador que foi preso

Por: Maria Elena Covre, Fabrício Carareto e Lucas Israel
28/11/2019 às 20:15
Bastidores

Sebastião Misiara, presidente da União dos Vereadores do Estado de São Paulo, foi acusado pelo MP de participar de irregularidades na merenda escolar.


Mancada 
O velório do apresentador Gugu Liberato no Hall Monumental da Assembleia Legislativa de São Paulo livrou o legislativo paulista de situação um tanto constrangedora: uma homenagem ao presidente da União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp), Sebastião Misiara. O evento estava agendada para as 9h30 desta quinta-feira (28) por meio de solicitação do deputado estadual Itamar Borges (MDB), de Santa Fé do Sul, mas acabou cancelado.  

Prisão no currículo 
Sebastião Misiara foi vereador em Barretos por 23 anos e chegou a ser preso durante a Operação Alba Branca, da Polícia Federal, em 2018. Ele e outros quatro investigados foram denunciados pelo Ministério Público por, supostamente, atuarem como lobistas do esquema que fraudou licitações de merenda escolar no Estado. 

Barrado em Cedral
Apesar do currículo, Misiara está no comando da Uvesp há duas décadas. Ele teve uma homenagem recusada pela Câmara Municipal de Cedral. A proposta tinha sido feita pela vereadora Maria Angela Faquim e pelo vereador Leandro Casteleti, ambos do PPS, sob o argumento de que Misiara teria prestado relevantes serviços ao município. A polêmica votação foi decidida com o voto de minerva do presidente, Danilo Taveira.

É fake, diz Prefeitura 
O governo municipal foi ao Facebook no início da noite desta quinta-feira (28) rebater o MBL, que no dia anterior (quarta, 27) fez circular pelos grupos de WhatsApp acusação de que a Prefeitura de Rio Preto não quis aderir ao projeto das escolas cívico-militares, do presidente Jair Bolsonaro. O programa prevê a implantação de 216 escolas até 2023 e um repasse anual de R$ 54 milhões para o custeio dos militares. A prefeitura classificou o viral do MBL como "fake news”.

Rebate
As escolas em questão precisam, obrigatoriamente, abranger do 6º ao 9º anos do ensino fundamental e também o ensino médio. No entanto, nenhuma unidade escolar do município abarca tais características. Além disso, as escolas cívico-militares são voltadas para áreas em situação de vulnerabilidade, o que, segundo a Secretaria de Educação, não é o caso.

Aos fatos
A questão é que houve até requerimento de vereador – no caso Jean Charles Serbeto (MDB) – para que Rio Preto analisasse a possibilidade de entrar no programa. O prazo para solicitar o pedido ao governo já chegou ao fim. 

Opiniões divididas 
O programa divide especialistas em educação. De um lado, há aqueles que defendem que a disciplina militar ajuda sobretudo em locais de extrema vulnerabilidade social, enquanto outros dizem que este modelo traria ainda mais desigualdade, já que outras escolas seriam consideradas menos seguras e receberiam menos investimentos. 

Tudo Azul 
O prefeito Edinho Araújo (MDB) ganhou R$ 10 mil da Azul Linhas Aéreas em ação de indenização devido ao cancelamento de um voo entre Rio Preto e Passo Fundo (RS), com conexão no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. O destino de Edinho era a pequena cidade de Marau, no Rio Grande do Sul, para o batizado da neta. 

Só transtornos 
Na ida, os problemas começaram pelo check-in malsucedido pelo celular. Somente ao chegar ao aeroporto é que foi descoberto que o voo para a cidade gaúcha havia sido cancelado. Por isso, o prefeito voltou para casa e pegou outro voo para Campinas, mas somente 4 horas depois. E ainda curtiu um pernoite por lá, com conexão no início da manhã do dia seguinte. Como o céu não estava para brigadeiro, no retorno, outro problema. Durante a conexão em Viracopos, a aeronave que deveria fazer o voo a Rio Preto, um ATR 72-600, teve problemas, o que atrasou o embarque em mais 4 horas. 

Resíduos 
O deputado federal Geninho Zuliani (DEM) preside, nesta sexta-feira (29), em Rio Preto, a primeira edição do Seminário "Resíduos Sólidos e Saneamento Básico”, evento promovido pela Uvesp em parceria com a AMA – Associação dos Municípios da Araraquarense e Frente Parlamentar Mista de Resíduos Sólidos. O evento é voltado a lideranças municipais, representantes da gestão pública e autoridades políticas. O seminário será realizado no auditório do Ciesp, entre 8h e 13h. 

Marco legal 
Relator do Marco Legal do Saneamento Básico, Geninho deverá debater durante o evento sobre o projeto que tramita no momento na Câmara dos Deputados, bem como a atual situação dos resíduos sólidos em todo o País. Também são esperados representantes da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado, Secretaria Nacional de Saneamento Básico e Sabesp, que deverá apresentar novos modelos de negócios no segmento.

A Black Friday pegou 
Apesar da desconfiança motivada por fraudes inerentes ao universo digital, e também pela não rara manipulação de preços para confundir o consumidor, o fato é que a Black Friday, adotada inicialmente como muleta pelo varejo tupiniquim no auge da crise econômica, acabou assimilada de vez pelos comerciantes de Rio Preto. 

Vale tudo 
Por aqui, a data tem sido trabalhada nas mais diferentes frentes na cidade: de pizzas a veículos, passando por apartamentos, cursos de línguas, colchões, pacotes turísticos, roupas, calçados e o que a imaginação do comerciante alcançar. 

Para atrair clientes 
Grandes shoppings de Rio Preto, por exemplo, deram uma pausa na pauta natalina para investir no apelo da Black Friday. O Iguatemi projeta atrair de 6% a 8% a mais de público no período da ação. No Riopreto Shopping, a expectativa é aumentar em até 40% o fluxo de clientes nos dias de descontos. Quem também apostou na data foi o Plaza Avenida. Todas as lojas do centro de compras embarcaram na proposta de descontos de até 70%. A ação começou no dia 25 e vai até sábado, dia 30. 
 
Turbinou o site
A  Americanflex, que comercializa colchões, focou no comércio eletrônico, com descontos nas vendas por meio do site. "Esse é um dos melhores momentos promocionais do ano”, afirma a diretora da Americanflex, Jane Jardini. Franquias de alimentação também investiram pesado como forma de movimentar as lojas e aumentar a visibilidade. A Molecaggio está oferecendo descontos para quem comprar um pacote anual de pizzas. A Lugs All Time e Lug’s Fast vão oferecer descontos em produtos selecionados. 

Entre paredes
A Hugo Engenharia é outra que comprou a ideia e vai oferecer descontos de R$ 20 mil a R$ 77 mil em imóveis em Rio Preto. As ofertas são válidas até o dia 30 de novembro. 

Fôlego para o Natal 
"A Black Friday vem se consolidando nos últimos anos por conta até do momento econômico que a economia atravessava. E os varejistas entenderam que é uma data muito consolidada nos EUA e então resolveram implantar aqui. E ela vem crescendo e se tornando relevante, sim, para o varejista. Até como fôlego para o início do Natal. Então, como data, está no início ainda, mas vem se consolidando com essas ações nos últimos tempos”, afirma o comerciante varejista e secretário de Desenvolvimento Econômico de Rio Preto, Jorginho Souza. 

Santa ajuda 1
Duas ações do governo federal provocam expectativas em 92 empresas ligadas à Comarca do Fórum de Rio Preto que estão em recuperação judicial. Uma delas é a Medida Provisória (MP) que concede descontos para empresas quitarem dívidas com a União.

Santa ajuda 2
O governo quer, por meio de projeto de lei, ampliar ainda mais o benefício para estimular o pagamento àquelas que foram à Justiça apresentar um plano de recuperação para suas finanças. A proposta que deve entrar em votação na Câmara autoriza perdão de até 70% dos débitos que o governo federal tem a receber de empresas em RJ. 

Pendências 
No Brasil, são 1.375 empresas em recuperação judicial, 24% delas têm dívidas previdenciárias e 43,6% estão inadimplentes em relação a outros tributos. O INSS também aparece entre os débitos pendentes. 

No fim, compensa 
Segundo o Ministério da Economia, a proposta provocará renúncia fiscal de R$ 885 milhões em três anos. A equipe econômica do governo considera, no entanto, que o programa vai incentivar a recuperação de créditos que seriam perdidos se nenhuma regra fosse alterada, com impacto positivo em R$ 1,9 bilhão ao fim do período. 







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