Polícia alerta que pedidos de dinheiro precisam ser checados antes de uma transação
A criatividade dos vigaristas extrapola todos os limites. Agora
utilizam os escritórios de advocacia para aplicarem golpes, eles conseguem os
nomes dos clientes e até às ações que estão protocoladas. Foi o que aconteceu
com J.D.T de 59 anos que sofreu um prejuízo.
A mulher relatou a polícia, que recebeu mensagens via WhatsApp de
um número desconhecido dizendo ser do escritório de seu advogado, inclusive com
o logotipo do escritório. No comunicado o golpista passando por seu advogado
pediu dinheiro referente a uma ação que ela tem, inclusive, com dinheiro a
receber.
J.D.T que realmente tem ações naquele escritório foi convencida
que falava com alguém ligada ao advogado J.R.C e acabou fazendo duas
transferências bancárias. O primeiro TED no valor de R$ 6.991,12 e depois de
realizar a operação o falso advogado pediu mais uma quantia para dar
prosseguimento ao processo, agora no valor R$ 12.561,90.
Segundo a vítima, quando fez as transferências chegou a ser
alertada pelo banco sobre as transações,
que pediu que ela confirmasse com o escritório de advocacia sobre os depósitos.
Ao ligar para o escritório ela conversou com uma funcionária que lhe revelou
que não havia nenhum tipo de cobrança partido daquele local. Foi então que a
senhora descobriu que foi vítima de um golpe totalizando R$ 19.550,00.
Mesmo sofrendo este prejuízo, a vítima disse na polícia que os
golpistas continuam ligando para ela em números diferentes e por diversas
vezes. A polícia alerta que ao ser solicitada transferência de dinheiro por PIX
ou TED é indispensável que seja checada a origem do pedido através de outros
números de telefones.