Por: Maria Elena Covre, Fabrício Carareto e Lucas Israel
19/11/2019 às 12:57
Bastidores
Outro palanque
Se consolidada a tempo de disputar as eleições municipais do ano que vem, a Aliança pelo Brasil, partido em construção pelo presidente Jair Bolsonaro, pode tirar do palanque de Edinho Araújo (MDB) um padrinho de peso, o ainda correligionário e todo poderoso comandante da Fiesp, Paulo Skaf.
Outros rumos
Isso porque Skaf está próximo de se associar a Bolsonaro na Aliança. Segundo reportagem da última edição da revista Veja, o emedebista é um dos grandes fiadores do processo de criação da nova legenda para receber o presidente e seu grupo político. Tendo, inclusive, colocado à disposição de Bolsonaro assessorias jurídica e logística necessárias para os burocráticos trâmites impostos na empreitada.
Provocações
Em Rio Preto, já tem fila de gente se apresentando para disputar pela nova legenda o cargo ocupado por Edinho. Toda essa movimentação de bastidores explica uma provocação feita por meio do WhatsApp à coluna quando foi noticiado que Amália Tieco, diretora-admistrativa do Hospital de Base, recebeu a bênção de Skaf para entrar na política. E que ela seria uma alternativa a vice de Edinho. "O presidente da Fiesp está encantado com Amália e ela pode ser até mais que vice no ano que vem. Tem carisma para isso”, disparou a fonte, que, por sinal, desfruta de grande prestígio junto ao presidente da Fiesp.
Cada um na sua
Vale lembrar que não é de hoje que Edinho e o presidente da Fiesp ensaiam passos em rumos opostos. Um exemplo é o segundo turno das eleições do ano passado, em que o emedebista, derrotado no primeiro turno para o governo do Estado, optou por apoio a Márcio França (PSB). Edinho, por sua vez, jogou o peso do seu prestígio no palanque do tucano João Doria (PSDB) e Rodrigo Garcia (DEM).
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