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Central de Flagrantes de Rio Preto mudou de local.
Foto por: Divulgação
Central de Flagrantes de Rio Preto mudou de local.

Doria volta atrás, retém verba e paralisa obras da Central de Flagrantes

Por: Lucas Israel
14/11/2019 às 20:09
Política

Dez dias depois de a Central de Flagrantes passar a atuar em endereço provisório para a demolição do antigo prédio, e futura construção de uma nova sede, a Polícia Civil de Rio Preto foi avisada pelo governo do estado que não há mais o dinheiro para a execução da obra.


 O recurso, de R$ 520 mil, destinado para a obra em setembro, inclusive com publicação no Diário Oficial do Estado,  foi removido da conta no início do mês e não há perspectiva para que a verba seja reavida.

O anúncio da demolição do antigo prédio na avenida América foi feito com pompa e circunstância pelo vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM). O evento contou com a presença da cúpula da Polícia Civil do Estado na cidade. Com o fim da execução orçamentária, o valor volta para a conta do governo.

A reserva de crédito foi publicada no dia 27 de setembro e os envelopes com os documentos relativos à habilitação da empresa vencedora do certame seriam abertos na próxima segunda-feira (18).

O prédio antigo, que também era a sede da Ciretran, tem risco de desabamento e se transformou um mausoléu, com a parte interna repleta de sujeira e vidros quebrados. A nova sede da Central, alugada, fica na avenida Aniloel Nazareth, às margens da BR-153. O contrato tem validade de 5 anos.

O processo de demolição, agora, pode voltar à estaca zero caso o governo não repasse o dinheiro de volta.  "Já fizemos contato com a secretaria da Fazenda, de Governo para ver se eles liberam o dinheiro. Agora, precisamos que devolvam o dinheiro e autorizem que a gente faça o empenho”, afirma o delegado seccional de Rio Preto, Silas José dos Santos.

"Estou muito sentido, houve empenho do doutor Ruy (Ferraz Fontes, delegado-geral) e do Rodrigo Garcia. Tanto que o dinheiro só saiu por causa deles. Foi empenho da Secretaria de Governo”, completa Silas.

No local da antiga central deve ser construída uma Central de Polícia Judiciária, para reunir toda a estrutura administrativa da Delegacia Seccional, a Central de Flagrantes, além de todos os distritos policiais, e a Delegacia de Defesa da Mulher.







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