Confesso que desconhecia o Janeiro Branco, e após ler o artigo do Psicólogo e Agente de Trânsito em Porto Alegre, Rodrigo Vargas de Souza, resolvi compartilhar para fazer uma analogia dos assuntos.
De acordo com o autor, há um crescimento significativo no Brasil
envolvendo problemas relacionados a saúde emocional e mental. A saúde não é
apenas a ausência da doença, mas sim um bem-estar como um todo, incluindo o
físico, o mental e o social, envolvendo cuidados relacionados à saúde, cultura,
lazer e qualidade nos relacionamentos. Sendo assim a Campanha Janeiro Branco
pode envolver aspectos relacionados à saúde mental e emocional de uma forma
abrangente com envolvimento da sociedade e de profissionais de diversas áreas.
Mas qual é a analogia? Bem, diariamente deslocamo-nos de um lugar
para outro. Ao longo dos nossos percursos, mudamos de papéis no trânsito: ora
somos condutores, ora pedestres. E conforme assumimos um ou outro papel,
mudamos de interesses e comportamentos. Em geral, todos esses deslocamentos são
feitos de maneira mecânica. Automaticamente cruzamos ruas, somos comandados por
sinais, passamos por viadutos, passarelas e andamos nas calçadas sem tomar
consciência de toda a dinâmica do trânsito e das várias relações que se
estabelecem entre condutores e pedestres. E, no final do dia, todos esses movimentos
já se tornaram cansativos e estressantes (para alguns, é logo no começo), e
passamos a desrespeitar as sinalizações, os pedestres, ciclistas, outros
motoristas e também os profissionais fiscalizadores do trânsito que atuam para
evitar conflitos e salvar vidas.
Trânsito é problema de saúde. Vivemos uma verdadeira guerra no
trânsito, consequentemente muitos mortos, feridos, sequelados físico ou mental.
Precisamos todos cultuar a paz no trânsito.
Fonte: Blog de Rodrigo Vargas de Souza - https://rodrigovargaspsicoetrans.home.blog/