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Marcos Scaldelai

Marcos Scaldelai é especialista em atitudes de empreendedorismo e liderança. É presidente LIDE Noroeste Paulista, escritor, mentor e gerador de projetos de crescimento.


Não dê chance, dê corda!

Por: Marcos Scaldelai
18/02/2021 às 14:15
Empreendedorismo e liderança

Desenvolver pessoas deve sempre fazer parte da dinâmica profissional.

É importante que haja facilidade em identificar quem realmente tem potencial de acordo com as competências que são essenciais para se tornar um grande líder. O perfil que o mercado busca é aquele capaz de transitar em diversas empresas e áreas, não importa o segmento, nem os desafios. Mas, de fato, como buscar este perfil e como deve ser este processo? Como criar as oportunidades para ajudar no desenvolvimento profissional do seu time? Esta é uma decisão crucial e que deve ser compartilhada com clareza com o seu liderado.  

Nunca diga "vou dar uma chance", pois isso é pejorativo! Chance é algo concedido a alguém que não realizou sua entrega com excelência e terá uma nova oportunidade. Ou ainda para aquela pessoa que não tem 100% de sua confiança e, por esse motivo, já entra desacreditado com um convite para o fracasso. A partir deste cenário, que força motivacional você está gerando para este profissional? Qual o verdadeiro estímulo como líder você quer que ele compreenda?

Por isso, ao invés de dar chance, "dê corda!". Dar corda significa deixar o profissional se desenvolver como ele imagina. Ele possui autonomia, sabe planejar e executar, mas sempre está amarrado a você, pois precisa de direcionamentos. Ele precisa de alguém que o ajude a ser assertivo nas tomadas de decisões para que cada vez mais sinta-se seguro o bastante para ir "folgando" esta corda.

É seu papel como líder proporcionar para sua equipe esta sensação de que ela é capaz o suficiente. Com isso, a corda vai esticando conforme a velocidade do desenvolvimento do candidato até que ela acabe e ele esteja pronto para caminhar com as próprias pernas.

Se no meio do caminho ele tiver algum tropeço e precisar de um redirecionamento, basta puxar a corda e com o "tranco", ele vai parar, analisar e se preparar para os próximos passos.

Mas, se algo inesperado acontecer, se houver distanciamento demasiado da função designada ou dos princípios necessários, aí se torna obrigatório dar o nó e definitivamente cortar o vínculo com a corda.

É triste quando isto acontece e, na maioria das vezes, ocorre pelo simples motivo de tentar acelerar o crescimento do profissional pulando fases importantes no seu desenvolvimento. Lembre-se: um ótimo vendedor pode ser um péssimo supervisor! Temos que ter a visão capaz de identificar o momento certo de cada um.

O tamanho da corda é proporcional ao tamanho do desafio e das conquistas que você acredita que o profissional irá alcançar. Quanto mais corda você der a um profissional, melhor! Isto é sinal que existem muitos profissionais interessados e prontos para crescer na empresa. Você precisa ser um agente impulsionador deste desenvolvimento na sua equipe, afinal, você também espera isso de seu superior.






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