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Antonio Baldin

Promotor de Justiça aposentado e assessor especial da Secretaria de Saúde de Rio Preto


A universidade e as drogas

Por: Antonio Baldin
02/01/2020 às 13:42
Antonio Baldin

A educação que se esperava estar voltada à preparação dos jovens, mediante a entrega de conhecimento, cultura e planejamento para um futuro promissor, parece que os levava para o calabouço dos debandados e indigentes, desnaturando o próprio engrandecimento, a família, a sociedade e até a pátria, pelo retrocesso, doença e dependência química.

No mês de dezembro de 2019, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, prestou esclarecimentos à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, fazendo afirmações preocupantes sobre as nossas universidades federais, que estão até cultivando plantações de maconha e produzindo drogas sintéticas.

Segundo o Ministro, há universidades que possuem plantações extensivas de maconha, a ponto de ter borrifador de agrotóxico, colocando em prática toda tecnologia à disposição para a produção da droga, atestando suas afirmações com reportagens que foram veiculadas pela TV Record e que mostrou uma plantação de maconha no campus da Universidade de Brasília (UnB), e outra pela Rede Globo, apontando a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde traficantes processavam as drogas no interior do laboratório de química, além de outras matérias jornalísticas revelando consumo e venda de drogas dentro de universidades.

Ele ressaltou que as polícias militares não podem entrar nos campos, em face da autonomia das universidades, onde os traficantes encontrariam "refúgio".

Pelo relato do Ministro é possível concluir que o ensino superior era prejudicial à formação do aluno, inobservando o primado legal, a moralidade, eficiência, seriedade e responsabilidade da gestão de educação superior federal.

A educação que se esperava estar voltada à preparação dos jovens, mediante a entrega de conhecimento, cultura e planejamento para um futuro promissor, parece que os levava para o calabouço dos debandados e indigentes, desnaturando o próprio engrandecimento, a família, a sociedade e até a pátria, pelo retrocesso, doença e dependência química.

Droga é sinônimo de decadência, declínio, ruína, empobrecimento e provoca o caos na saúde e na sociedade. Uma formação inadequada e corrompida gera o fracasso, a desordem, o despreparo e até o infortúnio do país.

Agora temos uma explicação do porquê da péssima avaliação do ensino no Brasil, que ficou marcada pela falta de uma política de estado definida.

Espera-se que o ensino seja colocado num patamar liberto das drogas, dando-lhe o esplendor merecido!






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