Sagrados os brancos desta sala, fatiados apenas pelo rasante amarelo e cortante das venezianas...
Os velhos jornais empilhados ao canto, fantasmas da madeira em pré e pós-degustação, às vésperas do quase certo machê. O branco é inviolável. Altar insubmisso onde o artista despeja suas cores e curva-se ao ansioso exílio. Não há de ter contorno ou engano os limites deste quadro: ao final, tudo é apenas alvo. Apenas alvo. E a perene expectação de se encaixar a pedra imensa no cume de uma montanha mágica para que lá permaneça e descobrir-se, a cada vez, o outrora Sísifo. Apazígua-se a alma de um artista quando tem calos nas mãos e não há limo em sua rocha eterna que é apenas rolar ao além das setas da negritude e gritar, resgatar-se do sentimento frequentemente amesquinhado pelas ordens, nem sempre justas, do dia. É quando, ao seu final, ela se acomoda nesta pequena escada e reflete sobre ela própria, sobre as únicas coisas que realmente possui e como fazer para que acordem, melhorem e gritem ainda mais: "Estou aqui, mas onde estou e o que aqui está são muito maiores do que eu!”.
Essa
coisa de administrar os bens públicos como se fossem extensão de sua própria
casa. De beneficiar os próprios filhos e amigos. De colocar marionetes in...
O relógio no braço sapecado de sol marca 17h de um dia quente movido à média de 80 a 100 km/h naquele trecho da marginal de Pinheiros. Embora um final de tar...
Todos tiram fotos. Adultos, adolescentes ou crianças, todos as cultuam. Digitais ou analógicas, grandes, pequenas, profissionais, amadoras... Para não falar d...